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sexta-feira, 23 de março de 2012

O Urso e a Panela

Um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.
A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida que o conduziu a um acampamento de caçadores.

Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um caldeirão de comida.

Quando a panela já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda a sua força e enfiou a cabeça dentro dela, começando a devorar tudo.

Enquanto abraçava a panela, percebeu algo lhe machucando.

Era o calor do caldeirão... ele estava sendo queimado nas patas, no peito e em todos os lugares em que a panela encostava.

O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, interpretou as queimaduras pelo seu corpo, como algo que queria lhe tirar a comida.

Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto urrava, mais apertava a panela quente contra o seu corpo.

Quanto mais a panela quente lhe queimava, mais ele a apertava contra o seu corpo e mais alto urrava.

Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso caído próximo à fogueira, segurando a panela de comida.

O urso tinha tantas queimaduras que a panela grudou no seu corpo e, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar urrando.

Na vida, algumas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser muito importantes.

Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, continuamos agarrados a elas!

Temos medo de abandoná-las e esse medo nos provoca ainda mais sofrimento e desespero.

Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos destruídos por algo que, muitas vezes, protegemos, acreditamos e defendemos.

Em alguns momentos da vida, é necessário reconhecer que nem sempre o que valorizamos tanto, é realmente importante; muitas vezes nos agarramos, com todas as forças, ao que nos causa apenas angústia e sofrimento...

Tenhamos o discernimento que o urso não teve.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

POEMA DO DESAMOR

Não são os teus olhos que os meus procuram
É a tua alma, a tua essência nua e crua
Não são os teus lábios que os meus procuram
São as palavras que gostaria de te ouvir dizer,
em cada beijo

Não são as tuas mãos que as minhas procuram
É o carinho que imagino dares-me cada vez que me tocas
Não é o teu sexo que o meu procura
É o prazer de te ver ter prazer

És tu que procuro sempre que busco
Mas não tens sido o que procuro

Os teus lábios selam-se
quando queres dizer-me que gostas de mim
Utilizas as mãos para tapar os olhos
e clamas ao teu sexo para não pedir o meu

Diz-me porque tens medo de viver...



Fonte: http://barmaiden.blogspot.com/

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

sexta-feira, 3 de junho de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011