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terça-feira, 9 de novembro de 2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Homenagem ao melhor do mundo

Rápido, veloz, driblador, forte, com um ótimo passe, um excelente visão de jogo e uma finalização simplesmente perfeita. Um jogador completo. Um craque genial. O maior da História. Revelado no Argentino Juniors, aos 16 anos já estreava na equipe profissional e já chamava a atenção dos jornais argentinos. Choviam matérias sobre o promissor garoto das categorias de base do pequeno clube argentino. Não demorou a chamar a atenção do Boca Juniors, por onde ficou e brilhou até 82, contratado pelo Barcelona, na maior transação do futebol mundial a época.

Para muitos ganhou sozinho a Copa de 86. Para ele, não. Fez gol de mão, de cabeça, de placa. Também o mais bonito de todos os Mundiais, driblando, praticamente, um time inteiro de ingleses, como se estivesse nas suas peladas em Villa Florito, na Grande Buenos Aires. Ganhou o mundo pela primeira vez. Depois da Copa, na Argentina não se falava em outra coisa, em outro nome. Era impossível não amar Diego Armando Maradona.

Nada conseguiu na Copa do Mundo, a não ser atrair, em mais uma entre as tantas vezes, a atenção e todo o mundo, prometendo sair nu no Obelisco, caso conquistasse o Mundial. Tudo conseguiu nesses 49 anos de vida. No sábado, mais do que homenageá-lo, os argentinos irão idolatrá-lo mais ainda. Irão agradecê-lo por tantos sorrisos e lágrimas. Tomara que ele exagere, passe dos limites, xingue, grite, chore,e, - por que não? -, faça embaixadinhas. Será aplaudido de pé. Por uma legião de pessoas que se apaixonaram por um homem que tinha tudo para se perder no mundo dos maus caminhos. Não há nada mais Maradona que isso.